quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A Saga Vegetariana

Depois de longos dias sem escrever, achei o momento certo de inserir neste texto, um agradecimento pelas pessoas que estão no meu dia a dia e somente falando sobre alimentação, mas também sobre a influência que as pessoas que estão ao nosso redor tem sob nossa alimentação. Neste blog nunca expliquei como me tornei vegetariana, então, acredito que seja mais do que hora de explicar a minha saga em rumo ao vegetarianismo.
Desde pequena fui criada com costumes de tomar o caldinho da feijoada que minha avó fazia (o que resultou em uma alergia aos três meses de vida!). Passei parte da minha infância convivendo no sítio com galinhas, cavalos, porcos e muitos outros. Aprendi a matar galinhas e de alguma maneira a ter prazer por fazer isso, por ter conhecimento de todo o processo minucioso até enfim estar em meu prato. Isso no futuro faria com que  me apaixonasse pela gastronomia.
Com o tempo, sentia certa frieza em olhar alimentos embalados, a vácuos, com conservantes e outras coisas. Mas não tinha tamanha compreensão para me posicionar sobre isso. Alguns anos depois, entrei na faculdade de gastronomia onde tive que abrir meus horizontes e experimentar diversas comidas que antes olhava com desprezo. Neste período pude estudar sobre a história da alimentação, o poder que ela tinha sobre a sociedade na época e como a sociedade se tornou no que é hoje.
 E foi ai que tudo começou a encaixar-se na minha cabeça, como se meu cérebro fosse uma grande peça de lego unindo-se a tantas outras. Percebi que o homem necessitava sim da carne para sua sobrevivência e evolução, mas também pude notar que evoluímos o suficiente para tomarmos consciência de que não necessitamos dela mais. Após a minha formatura decidi dar um grande passo: SEM MAIS CARNE NO MEU PRATO!
 Atualmente já estou a dois anos sem comer carne, fiz alguns exames de rotina, por estar com certo medo de faltar algum nutriente na minha alimentação e pude constatar que só melhorou. E foi muito importante o apoio dos meus parentes e amigos que participaram da mudança e vivenciaram que é possível ter uma alimentação sem carne e para os fortes: sem alimentos provenientes dos animais (rsrs).
 Nesse meio tempo encontrei diversos sites que publicam receitas, livros sobre como se alimentar e opiniões de pessoas que vivem dentro desta alimentação. Segue o link!
 
 





sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Hoje é dia de Feira!


Esta semana, demorei um pouco para a próxima postagem, pois fiz uma busca de lugares onde possamos comprar alimentos fresquinhos, de qualidade e por um preço bem em conta.
Em Porto Alegre atualmente, existem cerca de 30 feiras divididas em hortifrutigranjeiros, derivados de leite, frios e embutidos. Onde é possível encontrar diversos alimentos por preços mais em conta em relação aos grandes mercados.
 As feiras são semanais e acontecem entre quarta-feira e domingo em vários bairros da capital.
 Ai, segue uma lista dos lugares que eu visitei e que valem a pena fazer umas compras!!

Terça-feira:

Rua General João Telles – 7h às 12h (entre a Rua Osvaldo Aranha e Henrique dias)
Largo Zumbi dos Palmares – 15h30 as 20h30 

Sexta-feira:

Av. Padre Cacique, 398 – 15h30 as 20h30 (esquina com a Rua Miguel Couto)

Sábado:

Av. Dr. João Simplício Alves de Carvalho -  7h30 as 12h30 (perto do hospital Conceição)
Rua Irmão José Otão, 438 – 15h30 as 20h30

Domingo:

Rua Gen. Salvador Pinheiro, 427 – 7h30 as 12h30 (esquina com a Rua Barão de Bagé) 

Gostaria de ressaltar também que existem alguns alimentos que eu prefiro não utilizar por ser de difícil absorção do organismo e que necessitam de processos demorados para sua preparação como a proteína de soja e o glúten.
Mas ao mesmo tempo, acredito que não existe problema algum em usá-los de vez em quando.
Por isso, em uma das minhas caminhadas encontrei um espaço bem bacana aonde encontrei uma soja flocada e a utilizei para fazer uma receita maravilhosa de pizza caseira e que por sinal, deu muito certo!!!

Pizza Caseira de Proteína de Soja:

Para a massa:

- 3 ovos
- 1 pitada de sal
- 1 pacote de fermento biológico seco
- ½ xíc de óleo de soja/canola ou girassol
- 3 xícaras de água morna


Modo:


Misture tudo deixando por último a água. A massa deve ter uma consistência mole e pegajosa. Em uma forma untada, e deixe assar no forno pré- aquecido entre 10 e 20 min ou ate que a massa esteja assada. Reserve.


Para o Recheio:


-1 lata de tomate pelatti (tomate sem pele)
-1 embalagem de azeitonas verdes em rodela (pode ser a preta)
-2 xícaras de proteína de soja
-1 cebola média picada
-2 dentes de alho
-1 colher de páprica
-1 colher de curry
- Pimenta calabresa
- sal, pimenta e orégano a gosto


Modo:


Hidrate a proteína  conforme o modo que contém na embalagem (ou para cada xícara de proteína, use duas de água quente e deixe hidratar por 10 min ou ate que esteja macia) e reserve.
Refogue a cebola e o alho até que fiquem dourados e em seguida adicione a proteína e refogue bem.
Adicione o restante dos temperos e em seguida o tomate pelatti. Encha com água a lata do tomate e adicione ao molho e deixe ferver para que os sabores incorporem.
Coloque o molho sobre a massa já assada e adicione orégano e a pimenta calabresa a gosto.
Asse a pizza por mais 20 minutos e sirva! Bon Appetit!! 

sábado, 10 de agosto de 2013

Vamos Comer!

A mais de cem milhões de anos atrás, nos seres humanos vivíamos em árvores nos alimentando dos frutos que ali eram fornecidos. Com o passar dos anos, a nossa alimentação não era apenas uma necessidade, mas também moeda de troca (quando o pão e a cerveja
serviam como pagamento de escravos e moeda de troca no antigo Egito).
Já nos tempos atuais, a nossa alimentação além de ser uma necessidade, tornou-se
arte, lazer e entretenimento. Agora o comensal necessita de novas cores, sabores e
aromas.
E com os vegetarianos não é diferente. Ao me reunir na casa de amigos meus ou até
mesmo ir a jantares com temáticas vegetarianas, fico espantada com a beleza de
cores e aromas que a comida vegetariana tem.
Durante estas, reuniões ou acampamentos que tenham a opção de comer carne ou não, pude notar que muitas pessoas que comiam carne, deliciavam-se com a comida
vegetariana. Ficavam curiosas com as texturas e com os alimentos diferentes e
pouco frequentes em seu cardápio diário.
Mas ao mesmo tempo também foi possível notar certa dificuldade de nós vegetarianos
para formar uma refeição balanceada que não contenha mais de um tipo de
carboidrato.
Por isso resolver dar uma ajudinha aos adeptos da dieta e também pra quem não é,
montando uma tabela com a classificação dos alimentos, como dividi-los em nossa
refeição e claro, algumas receitas fáceis e saborosas. BON APPETIT!!
 
Grupo 1
Arroz com brócolis, berinjela refogada com shoyu e salada de vagem com cebola;
 
 
Arroz com brócolis
 
- 2 xícaras de chá de arroz branco
- 4 colheres de sopa de óleo
- 1/2 unidade de cebola picada
- 4 xícaras de chá de água
- 1 xícara de chá de brócolis cortados em ramos pequenos
Sal a gosto
 
 
Em uma panela em fogo médio, refogue a cebola com o óleo, em seguida adicione o arroz e refogue de 2 a 5 min. Em seguida coloque a água e aumente o fogo até começar a ferver. Ao ferver coloque o arroz em fogo médio por dez minutos. Quando o arroz estiver quase pronto  coloque o brócolis e deixe cozinhar.
 
 
 
Berinjela refogada com shoyu:
 
- 1 berinjela cortada em cubos médios com casca
- 1 dente de alho picado
- 5 colheres de sopa de shoyu
- 2 colheres de sopa de azeite
 
Em uma frigideira aqueça o azeite de oliva e refogue rapidamente o alho, em seguida coloque as berinjelas e vá refogando até que elas comecem a ficarem douradas. Coloque o shoyu e refogue mais um pouco para que ela absorva o tempero e sirva.
 
Vagem com cebola
 
- 2 xícaras de chá de vagem lavada
- 1/2 cebola cortada em meia lua (use a outra metade da cebola da receita do arroz!)
Azeite de oliva e sal a gosto
 
Em uma panela coloque 500ml de água no fogo até ferver. Quando iniciar a fervura coloque a vagem e deixe 3 minutos ou até ficarem cozidas. Deixe esfriar e tempere com sal e azeite de oliva a gosto. Utilize a água quente da vagem e deixe a cebola por 5 min. Escorra e passe a cebola na água fria. Junte na salada e sirva.
 
 
 
Grupo 2
Lasanha de espinafre;
 
Molho branco:
 
- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 1 cebola pequena, picada finamente
- 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
- Sal e pimenta
- 1 xícara de leite
 
 Em uma panela, derreta a manteiga e adicione a cebola picada. Doure-a
por aproximadamente 5 minutos ou até que esteja bem macia, em fogo baixo. Em seguida, polvilhe a farinha de trigo por cima e mexa até ficar uma mistura homogênea. Cozinhe a farinha por aproximadamente 3 minutos. Aos poucos vá acrescentando o leite, sempre mexendo para não cria grumos . Cozinhe, até que o molho comece a ferver e tenha engrossado ligeiramente. Tempere com sal e pimenta a gosto e desligue o fogo. Reserve.
 
Espinafre:
 
- 4 maços grandes de espinafre bem lavados
- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 1 dente de alho sem casca, amassado e picado
- 1 cebola grande sem casca e picada
- 1 pitada de sal
 
Pique finamente as folhas de espinafre já lavadas. Em uma panela, derreta a manteiga e em seguida doure o alho e a cebola já picados. Quando estiverem dourados, acrescente o espinafre cortado e refogue bem, por cerca de 3 minutos. Adicione sal a gosto, e desligue o fogo.
 
 
Montagem
 
- 2 pacotes de massa para lasanha pré-cozida
- 300 g de queijo mussarela em fatias
 
 
Pré-aqueça o forno a 200º C. Em um refratário grande, coloque um pouco do molho branco no fundo para não grudar a massa de lasanha. Em seguida, vá fazendo as camadas na seguinte ordem: massa, molho branco, queijo e espinafre. Repita as camadas e distribua proporcionalmente até encher o refratário. Finalize com uma cama de queijo mussarela, ou se desejar, queijo parmesão. Leve ao fogo e asse por aproximadamente 25 minutos, ou até que ao enfiar uma faca, a massa esteja macia, e o queijo derretido.
 
 
Grupo 3
Creme de milho com gengibre
 
 
- 1 cebola pequena picada
- 1 lata de milho verde
- 2 colheres de sopa de azeite de oliva
- 1 colher de sopa de gengibre ralado
- 1 ½ caixinha de creme de leite
-Sal a gosto
 
 
Em uma panela pré-aquecida, refogue a cebola com o azeite até dourar bem, em seguida o gengibre e refogue bem.  Adicione o milho (sem a água da conserva) e deixe refogar por um tempo para que o milho pegue o sabor da cebola e do gengibre. Adicione ½ do creme de leite e misture bem e em seguida bata no liquidificador. Volte com o creme para a panela e vá adicionando o resto do creme de leite até ficar no ponto desejado. Prove e se houver necessidade coloque sal.